Aisha Jambo, atriz que interpreta Natália |
Com o já famoso pretexto de mostrar a realidade da vida dos brasileiros como ela é, a mídia apresenta sua nova cartada contra um público "esquecido" por eles: os evangélicos. Todas as vezes que os crentes têm algum espaço para debater seus problemas e participação nesse contexto, são ridicularizados e tratados como ET´s. Agora surge uma mini-série onde uma adolescente evangélica, virgem, negra, pobre, suburbana, cheia de problemas e conflitos, pois é filha de um pastor severo e autoritário com a família, entra no mundo da moda. Até posso imaginar o que vão tratar disfarçada ou claramente sobre o que eles chamam de tabus e preconceitos. Não assisti, senão um trailer, mas posso antever o que as mentes da mídia, principalmente televisiva, são capazes de criar e introjetar na mente de nossa nação apaixonada por novelas e mini-séries. E o que dizer de uma mini-série, idealizada pelo Ministério da Cultura, que traz um casal de homossexual se beijando na boca? Sem falar que muitas de nossas adolescentes serão levadas a sonhar em trocarem suas vidas quietas e sossegadas pelo estrelato do mundo da moda.
Em um dos diálogos, o pai pastor diz para sua filha: "Deus não erra" e ela pergunta: "Tem certeza?". O pai então, desvia os olhos dela como não tendo certeza de sua afirmação. No final da postagem tem um trailer que mostra melhor as intenções não manifestas pelo Ministério da Cultura e pelos produtores. (ACESSEM O BLOG DO PASTOR GUEDES E ASSISTAM O VÍDEO)
Por que não mostrar uma adolescente evangélica virgem, negra, rica, que mora na zona sul, filha de um pastor amoroso, amigo, que compreende sua filha, sendo um amável pai de família e que ensina os bons valores cristãos a seus filhos? E por que não mostrar uma jovem virgem, pobre, negra, que tem valores cristãos para influenciar suas novas amizades (confusas e cheias de conflitos) à castidade, à pureza? Utopia?
Enganam-se os que pensam que isso é uma vitória por se tratar de uma "introdução do mundo evangélico" na mídia! Depois dessa, podem escrever, será mais difícil evangelizar adolescentes no Brasil.
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