quinta-feira, 24 de março de 2011

A Lagoa Azul da educação sexual e controle populacional

Cedo ou tarde, a natureza cobrará seu preço daqueles que vivem contra ela

Julio Severo
A FICÇÃO: “A Lagoa Azul” é um filme de Hollywood, com Brooke Shields e Christopher Atkins. O filme encena um naufrágio onde duas crianças sobrevivem, passam a viver numa ilha deserta e, com o tempo, descobrem a própria sexualidade e acabam tendo um filho. Grande parte do roteiro do filme é passado na sexualidade e sexualização, dando uma mensagem de educação sexual direta: quando o “amor” vem, não há a necessidade de casamento e mais nada. É só se entregar ao sexo.
Filme Lagoa Azul
 

A REALIDADE: Se duas crianças acabam sozinhas numa ilha deserta, o que pode acontecer? Em primeiro lugar, a probabilidade da morte. Se conseguirem vencer esse obstáculo e se tornarem adolescentes, um relacionamento sexual é quase inevitável, onde a natureza seguirá seu curso.
O propósito aparente do filme era mostrar tudo ao natural, mas o que não estava tão aparente é que esse tudo não incluía tudo do natural. Hollywood só queria a parte do sexo, não dos frutos.
Enquanto que no filme a encenação fictícia termina com um filho para o casal jovem, a natureza não tem as limitações impostas pelas ideologias seguidas e promovidas por Hollywood. Um homem e uma mulher vivendo na liberdade da natureza terá tantos filhos quanto a natureza proporcionar. Na natureza, não há esterilização médica propositada. Na natureza, não há anticoncepcionais, que são em grande parte tecnologicamente microabortivos. A natureza não impõe limitação no número de filhos que uma família tem.
Hollywood pode finalizar seus filmes com casais em cidades grandes terminando com um ou dois filhos, que é o padrão imposto pela elite do controle populacional. E mesmo numa ilha distante da civilização, onde não há a contracepção, Hollywood dá um jeito de encenar um final “feliz” distante do curso natural.
O fato é que na natureza, homens são homens e mulheres são mulheres. Na natureza, quando um homem e uma mulher iniciam uma relação sexual, iniciam-se também as grandes possibilidades de nascimentos de bebês. Daí, a sexualidade natural deixa a mulher na posição de exigir compromisso com o homem que quiser amá-la, para que ela não venha a ser abandonada com vários frutos do amor do casal.
Brooke Shields
Sem compromisso, a mulher fica condenada a uma vida de prostituição e filhos ilegítimos de vários homens, pois não há contracepção nem controle da natalidade na natureza. Na natureza, uma vida sexual ativa implica diretamente para a mulher ter mais filhos. Menos sexo, menos filhos. Mais sexo, mais filhos. Assim é a natureza.
Lagoa Azul poderia ter mostrado essa realidade, mas da natureza seus produtores gostam somente do sexo. Entretanto, na natureza, sexo e filhos sempre andam de mãos dadas. Eles são inseparáveis. Eles são indivorciáveis.
Na ficção e na contracepção, sexo tem pouco ou nada a ver com filhos, de modo que um rapaz e uma moça numa ilha terminam com somente um filho, de modo que não é necessário casar, de modo que não é necessário ser normal, de modo que ele pode virar gay e ela virar lésbica.
Contudo, a ficção jamais vence a natureza. Cedo ou tarde, a natureza cobrará seu preço daqueles que vivem contra ela. Na natureza, é anormal uma macieira ou laranjeira dar apenas uma maçã ou laranja. O mesmo princípio natural vale para o controle antinatural das famílias.
Coincidência ou não, o Deus que criou a natureza determinou que as famílias frutificassem, num mandamento revogado hoje pela Organização das Nações Unidas e pelo NSSM 200, documento da Casa Branca elaborado em 1974 que determina que a fim de reservar e usufruir os recursos naturais de determinados países, o governo dos Estados Unidos deve investir na sistemática redução populacional desses países.
O NSSM 200 estabeleceu que as famílias mundiais fossem sistematicamente doutrinadas a valorizar dois filhos como tamanho ideal de família. “A Lagoa Azul”, produzido em 1980 (apenas 6 anos após o NSSM 200), sugeriu um filho, tornando-o assim um clássico da propaganda de educação sexual e controle populacional.
Tanto o fictício “A Lagoa Azul” quanto o não-fictício NSSM 200 são produções americana para os “consumidores” do mundo inteiro. Mas todas as lagoas azuis naturais pertencem à natureza e não têm nada a ver com a ficção, contracepção e controle populacional. A natureza não está a serviço de Hollywood, NSSM 200 ou dos objetivos secretos e maléficos do governo dos EUA e do governo mundial da ONU. Esse é o moderno confronto entre a natureza e a ideologia do homem.
Um rapaz e uma moça descobrem o sexo numa ilha e totalmente ao natural? Como tudo o mais na natureza, eles frutificarão em seu amor e união. Como todas as sementes boas da natureza, a semente do homem, através da mulher, brotará e desabrochará tantas vezes quantas a natureza quiser. Mas esse é um final muitíssimo infeliz para a ONU, Hollywood, NSSM 200 e o governo dos EUA.
Livro De Volta Ao Lar
 

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