quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

AS SUTILEZAS DO PROGRAMA NACIONAL DE DIREITO HUMANOS (PNHD)


Por Gutierres Siqueira

Fonte: http://www.teologiapentecostal.blogspot.com/
Imagine sua igreja sendo processada por causa da conversão de um umbandista ou indígena? Imagine a completa liberação do aborto no Brasil? Imagine a imprensa sendo submetida a um tribunal de ética onde "movimentos sociais" ligados ao governo decidirão o que vamos ver, ouvir e assistir? Imagine todos os símbolos ou cerimônias religiosas banidas de órgãos públicos? Imagine a profissionalização da prostituição? Imaginou? Esse é o Brasil que parte do governo petista deseja para o futuro.

As 75 páginas do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) foram estabelecidas na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em dezembro de 2008, sob a organização da Secretaria dos Direitos Humanos, dirigida pelo ministro Paulo Vannuchi. Nesse último dezembro foi divulgado o texto, que se constitui em projeto de lei, causando o protesto de diversos atores da sociedade, por motivos diversos, entre eles os militares, a Igreja Católica (CNBB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio de Televisão (Abert) etc. Agora, os evangélicos, como sempre, nada falam.

Você acha exagerado o cenário descrito pelo primeiro parágrafo? Não deveria. Recentemente o Ministério Público da Inglaterra ameaçou processar a Igreja Católica pela recusa em ordenar gays ao presbitério. Na Alemanha, como toda a Europa ocidental, foram os primeiros países onde a intolerância dos tolerantes começou a atuar pelo viéis ideológico do "politicamente correto".

Mordaça à imprensa é um desejo constante dos governos autoritários. Hoje, a agenda facista inclui a exclusão da liberdade até na educação dos filhos, ou no direito da conversão religiosa ou na propriedade privada. Hoje você tolera a falta de liberdade na imprensa, amanhã verá os cultos religiosos com intervenção estatal. Os facistas de hoje não agem com violência, eles sempre chegam perante a sociedade para representar o "bem". Eles não usam armas, mas sim uma oratória dos "direitos humanos" que defende até a morte de bebês no processo do aborto. Que humanismo é esse, sem liberdade até para nascer?

Esse governo que defende os "direitos humanos" é o mesmo que apóia as ditaduras de Cuba, Vietinã, Irã, Sudão e agora até o grupo terrorista Hamas. Mas como apoia? Com o seu poder de veto nos Conselho de Segurança da ONU (Organizações das Nações Unidas), como membro não permanente. Na ONU, a diplomacia petista é um dos principais aliados desses países. Os mortos de lá não são humanos para o nosso governo.

Esse é o governo que dezenas de líderes evangélicos apoiaram em 2006. Entre eles os famosos "progressistas" das igrejas tradicionais até os pragmáticos pentecostais e neopentecostais. Cadê os deputados evangélicos em protesto? Mais uma vez mostram a sua mediocridade! Foram votados, mas nada fazem, além de ganhar direito à toa! Mas nesse ano voltam com a cara limpa, nos nossos púlpitos vendidos para a política diabólica dos interessses escusos e corruptos. Raça de víboras!

Nota do blog:

O articulista esqueceu de mencionar que além dessas barbaridades que estão incluídas nesse PNDH III, está a legitimação do casamento gay e a adoção de crianças por esses "casais". É o fim!

Postado por: Joab de Sousa

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